The New York Times
Por David Pogue
O Google, o site mais popular do mundo, está preocupado com o segundo site mais popular. Esse, é claro, é o Facebook.
Por que motivo o Google tentaria (várias vezes) criar uma rede social? Orkut, Jaiku, Wave, Buzz. O Google tem pulado de um fracasso para outro.
E agora temos o Google+. É o mais novo “queremos ser o Facebook” da empresa. A diferença é que esse projeto tem alguma chance de sucesso.
Reprodução |
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Google+ tem visual semelhante ao do Facebook |
Em vez de abrir as portas do serviço de uma vez, como fez com o confuso Wave e com o problemático Buzz, o Google está abrindo o serviço aos poucos. Ainda não dá para começar a usar sem algum convite de outro usuário.
Mesmo assim, o Google+ já tem milhões de usuários. Ainda não chega nem perto dos 750 milhões do Facebook, mas vamos ficar de olho no efeito de rede.
A princípio, o Google+ parece uma cópia escancarada do Facebook. Há uma área para publicação de conteúdo (mensagens, notícias, como no mural do Facebook), há um feed de notícias que mostra o conteúdo publicado por amigos e até um botão +1 (com a mesma função do Curtir do Facebook).
Recursos Circles é diferencial interessante
Mas há uma diferença importante, e brilhante: o recurso Circles.
No Google+, você classifica as pessoas de diferente círculos de amizade em, bem, círculos. Ou seja, grupos. Categorias. O Google+ é configurado com alguns círculos vazios para amigos, conhecidos, família e usuários seguidos (pessoas que você não conhece, mas quer seguir, como no Twitter). É muito fácil criar mais círculos. Eles podem ser pequenos (avó e avô), grandes (parentes distantes) ou arbitrários (pessoas chatas).
Criar os círculos é divertido. Um conjunto de ícones mostra seus contatos, retirados do Gmail e de outras contas online. Você arrasta os ícones para um círculo na tela. E é possível adicionar uma pessoa a mais de um círculo, claro. O amigo saberá que foi adicionado a um círculo, mas não a qual círculo, felizmente.
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